Se estão como eu, whovian* atoa no meio do tempo, então eu vos trago um presente! (Sim, porque não se pode chamar aquilo de outra coisa.)
A escrita dos Time Lords (Habitantes do planeta Gallifrey*) nunca foi algo fácil. Embora a BBC não tenha oficializado a escrita, muitos Whovians espalham alfabetos e gramáticas pela Web. Um exemplo, é Loren Sherman. A moça criou um programa simples, a base de Java, que traduz nomes para o alfabeto gallifreyan! Bem mais fácil do que decorar todos aqueles círculos e traços - para quem quer ser um bom geek whovian.
O download é rápido e leve, e pode ser feito através do site da própria Loren, basta clicar em Translator.
Há ainda, na opção Guide, arquivos, também por Loren Sherman, que explicam a escrita gallifreyan, bem como as partituras (assustadoras!), matemática e mais.
Disponibilizarei aqui uma animação, em que Loren explica a escrita gallifreyan.
Como estão vocês? Como sempre, espero que tão bem quanto eu. Devo graças à Deus por isso, sabe aquela sensação de que tudo sempre vai ficar bem e continuar bem?
Mas bem, hoje vos trago algo que me intriga e encanta: O Dadaísmo.
Dadaísmo segundo Wikipédia:
❝O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artísticamoderna iniciado em Zurique, em 1975 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de madeira, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.❞
Conheci o Movimento Dadaísta ao estudar sobre as obras de Lewis Carroll ( um dos meus escritores favoritos, aliás), no qual conheci duas artes: o Nonsense, e o Dadaísmo, presentes nos livros do nosso encantador Dodgson. Confesso que, com a mente fantasiosa de quem é inspirado por Alice no País das Maravilhas, eu considerei estar abrindo um livro mágico onde se continha um conhecimento secreto (isto, enquanto eu pesquisava no Google no celular no ônibus para casa depois da escola). Depois, conversando com meu líder de GCEM, Douglas, que é um ótimo professor, apesar de eu nunca ter tido aulas com ele, percebi meu maior afeto por este movimento e então decidi fazer este post, que há muito vinha sendo planejado.
O que me encanta no Dada, é esta ousadia de desafiar as leis naturais e construir uma dimensão diferente do que somos habituados. Na verdade, este movimento era a porta que eu, particularmente, precisava para extravasar o desejo de algo novo, não desfazendo-me da realidade (por que afinal, a realidade é necessária e, quando bem aproveitada, pode tornar-se um sonho. Eu consideraria a realidade como um prato de lasanha depois de dois dias comendo apenas doces). Contudo, apesar do brilho desta arte -sim, considero uma arte apesar de tudo-, devo dizer que tudo deve ser admirado com moderação, do contrário, pode-se ficar meio maluco... é o que digo.
O Dadaísmo é reconhecido pelas características a seguir:
Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
Irreverência artística;
Combate às formas de arte institucionalizadas;
Crítica aocapitalismoe ao consumismo;
Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas;
Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.
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